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A destruição do PAICV e a democracia cabo-verdiana

E de repente a democracia cabo-verdiana se descobre num terreno pantanoso. E o perigo de se afogar no lodaçal do imediatismo e das oportunidades conjunturais é hoje uma hipótese cada vez mais real, evidente, verificável, não exigindo qualquer esforço de análise ou estudo mais aprofundado, só possíveis aos mais avisados. Porque o povo já deu conta do estado das coisas e não está contente com o que passou a ver e a perceber.

À Procura das raízes. Diário de uma afrodescendente brasileira nas terras Africanas

Ao longo destes anos que desenvolvo pesquisa com as rabidantes cabo-verdianas, tenho procurado analisar os principais destinos de compra, espaços de negociação e produtos adquiridos.

Diálogo de surdos. O que fazer mais?

Por entrelinhas, há o entendimento geral de que os sujeitos parlamentares não se interessam pelo bem comum, e que este diálogo de surdos é propositado. Para ganhar tempo e fazer figura.

Rabidantes. “Mulheres de luta, de um quotidiano marcado pela luta”

Tatiana Reis. Mulher, jovem, historiadora, professora universitária, activista do movimento negro e do movimento de mulheres negras no Maranhão (Brasil) e brasileira afro-descendente. É essa “auto-classificação” identitária que a instigou a conhecer a África, e essa oportunidade surgiu no âmbito da sua tese de doutoramento que a fez descobrir Cabo Verde. Assim, desde 2011, tem realizado pesquisa de campo, em Cabo Verde, com rabidantes, e em particular, explorando os circuitos e as trajectórias do comércio “transatlântico” das mulheres cabo-verdianas, que ela mesma...